28 de jun. de 2005

só de passagem

Impossível não soar repetitiva, mas eu passo um pouco mais que oito horas lá dentro, cinco dias por semana...
Semana passada fizeram bolão da megasena. Tu participava com dez, vinte ou trinta reais.
Eu não topei. Como já disse, não acredito em loteria.
Do resto, todo mundo participou. E óbvio que inúmeras piadas surgiram a cerca da minha ausência na roda - o que eu faria se todo mundo ganhasse e eu tivesse que continuar lá.

É triste.

Agora a copiadora estragou e a gente tem que descer para tirar xerox.
Me contava ela dum curso de pompoarismo que fez no último mês.

Segue o baile, a Lya continua escrevendo prá Veja.
Eu por aqui, fazendo de conta que estudo.
E meu novo chefe é formado pela Mackenzie.

27 de jun. de 2005

ao acaso

Nascera em 1976 e pintava seus cabelos com grecin dois mil.
Era semi surdo de um ouvido, o que fazia-o passar por antipático inúmeras vezes.
Lia Irmãos Grimm e gostava dos ursinhos Gummy.
Sua família tinha nome e, no inverno, apreciava uma canjica.
Acreditava na falta de originalidade alheia.
Sempre quis conhecer a neve, mas acabava se contentando com aquele spray natalino.
Tinha dois cachorros e um papagaio, e dormia sempre com uma colcha de retalhos.
Tomava café, mas não suportava fanta. Tinha uma pantufa roxa de dinossauro e o sotaque puxado pro carioca.
Casou-se à luz do dia, no mês de novembro. Desde então comprava bom ar quando ia ao supermercado.
Frequentemente jogavam dominó e pife.
Viveu até os cincoenta e três anos.
Ao dia vinte e sete de julho, um dia em que erraram na previsão do tempo.
Mesmo com a cura do câncer e recentes transmissões de pensamento, morrera ali, beirando o açude, prostrado por seus sentimentos.
Indigente derrotado pelo escorpião da vizinhança.

24 de jun. de 2005

invernão

Me parece que o tema mocotó anda bem em alta.
Tá na minha lista de comestíveismaisnojentos, desde sempre.
Acho que fica até em terceiro lugar - quem ocupa o primeiro é o feijão, e logo em seguida a maionese.
Na quarta posição seguem as ervilhas - mas falo melhor delas numa próxima oportunidade.
Voltando para o mocotó; o David Coimbra largou hoje:
"...Porque o mocotó encontra muitas resistências. Mulheres jovens, por exemplo, não o suportam. Uma mulher que aprecia a viscosa selvageria de um mocotó, essa mulher normalmente tem mais de 30 anos, já passou da idade de julgar o mundo apenas pela aparência."

Tem gente por aí então bem madura prá idade néam.
Eu tenho vinte anos e não suporto mocotó. Mas gosto de beringela.
Mas deixando de lado esse tópico comida...

Tenho ido pouco ao cinema, mais pela falta de tempo.
Mas quero muito assistir "Nine Songs". Muito mesmo.
Talvez tanto quanto quero férias.
E uma manicure, também :/

23 de jun. de 2005

fadiga nossa de cada dia

Caminhar pelo centro da cidade é sempre uma aventura.
Hoje em dia, eu raramente o faço.
Mas, volta e meia, consultórios médicos e afins me induzem a colocar os pés naquela pocilga.
A combinação salto alto + frio + falta de lugar para estacionar + pedestres se atirando na frente do carro fazem o cara ficar numa irritação imensurável a ponto de largar a consulta e ir embora.
Mas olhando com outros olhos, pode ser mesmo divertido.
Tem arrastão de camelôs num intervalo de tempo indefinido, corte de cabelo por valores insignificantes, vendovalecomprovale, e depois só tende a melhorar.
Com certeza é o melhor exercício de empurramento que existe.
Ontem eu desci pela Dr. Flores de manhãzinha, e o Mc Donald's tava fechado ainda.
Pensei em quanta grana os caras não perdem no período das sete ao meio dia (se é que abrem este horário).
Se metessem um café da manhã baratinho ali, tipo um sanduba escrotão com presunto, queijo e ovo, por um pila, tava feito o negócio.
Ia vender mas que big mac.
E isso me fez lembrar que eu nunca comi big mac. Até o início deste ano, eu nunca tinha comido um XIS.
Num dia de bebedeira aí me lançaram um xis salada. Não gostei.
E daí que não pretendo provar o número um nunca. Além de nojento, tá muito caro já.
E onde já se viu uma salada de alface e frango grelhado por doze reais?
Falta de respeito é o nome disso.

Mas mais falta de respeito que isso só chegando com um bolo de 50 folhas e te pedir prá:
- Tira uma cóóópiaaa, Barbarinhaaaa?!

Alt 66.
Se assim fosse possível.

21 de jun. de 2005

afoito disparate

Volta e meia me pego divagando nas minhas vontades.
Certo delírio que já me é constante: do que eu faria se fosse efetivada no trabalho e ganhasse, mais ou menos, o dobro do que ganho.
Definitivamente iria morar sozinha. Acredito que iria.
E então eu começo a imaginar como seria o meu apê.
Assim, a disposição dos móveis, a cor das paredes, a estante de livros, ...
O fato é que eu nunca tive talento para a escrita descritiva. Aquele tipo de descrição que faz a pessoa imaginar o objeto do texto da mesma forma ou quase igual ao que o autor realmente gostaria de passar - mais ou menos como ler Harry Potter e logo após assistir ao filme.
Viu, já me enrolei toda só para descrever a tal da falta de habilidade.
E, certo que texto com uma descrição BOA, fica muito mais interessante.
Então lá vamos e já me são infindáveis as tentativas de explicar o conceito de EMO ou INDIE, por exemplo.
Eu sei o que é, você também talvez saiba, mas e aí?!

Sei bem que um retro me agrada bastante.
Ainda mais se for um retro europeu-novaiorquino.

Vê-se que me falta a facilidade de expressão escrita. E ainda mais a verbal.

Prá onde mesmo, agora?

20 de jun. de 2005

pane no sistema

olha só que divertido:
saquei trinta reais no sábado, e na movimentação da minha conta corrente não aparece um débito sequer.
ou seja, estou trinta reais mais rica.

tentarei o mesmo caixa na próxima vez.
se rolar o babado de novo, eu lanço o endereço do pico.
[jura que falo assim com tantas gírias.]

Olha aí, tô inaugurando a campanha:
vamos votar contra o cercamento da redença!

E por hoje é isso, pessoal.

17 de jun. de 2005

oca. cabeça oca.

E não me venham introduzir esse assunto de política.
Não estou nem um pouco a par dos últimos acontecimentos.
Não sei o que é o mensalão, muito menos quem é o tal Roberto Jefferson.
Tô ligada que tem uma MP DO BEM, mas não tenho idéia prá que que serve.
E a loucurada lá dos correios? Pior ainda.
Mas nem tô!
No findi pego a minha VEJA e me meto na parada.

Prá mim a única notícia do dia é o pedido de casamento do Tom Cruise.
É sempre assim. Passa um mês e já tá tudo esquecido.
Falando nisso, que fim teve o mané do piano?

Tô me sentindo muito ilhada.
Não podem fazer isso com os funcionários, cara.
O loco da informática tá aqui hoje. Vou lançar uma propina, de repente ele tira a proteção aqui do pc.
Ah Babi, cala essa boca!

Vou parar de beber. Vou sim.
Também existe felicidade no mundo sóbrio, parece :/

Já vi néam;
me resta postar o dia inteiro...

é o fim da minha vida social

Bloquearam o msn e o orkut aqui no banco.
Dentro de um mês solicitarei o afastamento desse muquifo.

Juuuuura né.

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Hoje tem festinha; um gerente tá de niver.
E daí a galera pede Totosinho.
Liguei prá pedir, e os caras tão muito grandões.
Tem croissant agora, além dos derivados do totó - o hamburguesinho e mais um outro, né?
Não conseguem ficar só no produto inicial, brincadeira.
Daí tu liga e te deixam na espera.
A música que fica no fundo é uma animação que o dog fala com o cliente e tudo mais.

Tô prevendo o próximo produto:
"chame o Totosinho para animar a sua festa de aniversário!"

E em breve teremos lojas vinteequatrohoras, com drive thru.
E bichos de pelúcia do Totó prá vender na Superfestas.

Tempos modernos aí néam minha gente.

15 de jun. de 2005

cortem a cabeça dela!

- Eu também já freqüentei uma escola diária - disse Alice. Não precisa se orgulhar tanto disso.
- Com extras? - perguntou a Tartaruga Falsa, um pouco ansiosa.
- Sim - disse Alice. Estudávamos francês e música.
- E lavagem? - disse a Tartaruga Falsa.
- Claro que não!
- Ah! Então a sua escola não era realmente boa - disse a Tartaruga Falsa em tom de alívio. Na nossa, eles tinham, no final do boletim, "francês, música e lavagem - extra".

:S

13 de jun. de 2005

Ladainha

Tá prá começar né, essa história de politicagem, tudo de novo.
Na época em que eu era um pouco menos ocupada, me incomodava ter que assistir ao horário político.
Mas, no fim, era um tanto quanto divertido, principalmente quando a eleição era para deputado estadual.

Ah, a loucurada, nessas épocas, é sempre certa: o país eleva um monte aqueles pontos de risco, o câmbio enlouquece e as taxas também não mantém certa sanidade.

E tudo que eu peço, é que ele me dê o rumo certinho (!)

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depois da teoria do homem estragado, inicio a discussão em torno da tese: "eles gostam é de mulher sem perspicácia e que sofre de acefalia."
Em outras palavras: torne-se imbecil e mongolona, e farás sucesso.
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see you at the bitter end _o/

10 de jun. de 2005

Over Mulherzinha

Depois de Menina dos Olhos e De Repente 30, pretendo locar neste final de semana O Diário da Princesa 2.

Meninas Malvadas até que foi divertido...

Espero sobreviver até segunda-feira.

A próxima agora só no show da Avril Lavigne.

7 de jun. de 2005

insípida ilha

tô com uma coceira absurda no pé.

perdi o receio de dizer "não sei".
mas gostaria de ter prestado mais atenção nas aulas de história.

6 de jun. de 2005

Sem Medidas

Me falta tanta originalidade que até uma loja de móveis da Ipiranga tem o nome de "na medida".

Nunca sou sorteada em sorteio algum, ou ganho alguma promoção.

No amor não é muito diferente, também.

E sempre conquistei tudo com muita facilidade, não sei muito bem como correr atrás do que quero.

O que me conforta é que em Agosto parece que tem show dos Los Hermanos.
Exatamente um ano após o show em Novo Hamburgo.

[Ahá!

Quase onze da manhã e já estou no segundo café]

Não deveriam existir estágios de oito horas diárias.

Muito menos culturas e línguas diferentes da nossa.

Assim como novela das oito.

Só quero deixar claro que este não é um post triste, ok?

* Seja o visitante 3017 e ganhe o prêmio

3 de jun. de 2005

da sabedoria

daí que, em casa de ferreiro, o espeto é de pau.
eu não posso com gatos;
mas gosto da cor laranja.

devo ser bem mais chata do que penso.
BEM mais.

cai a máscara da superficialidade,
à medida que
a nova individualidade
aparece.

não quero mais brincar, TÁ?

2 de jun. de 2005

ironia do destino

Descobri que a Cicarelli tinha perdido o bebê quase que um mês depois do acontecido, quando ela anunciou, também, a sua separação.

Lendo uma crítica do filme Sr. & Sra. Smith, me deparei com a separação do Pittzinhu com a Rachel, e de seu novo caso com a beiçola de olho claro.

Meu Deus! Estou sendo eu alienada do quê mais?!

Já vi que vou ter que passar o fim de semana lendo Contigo!