31 de mai. de 2005

out

tão patético quanto aquele tipo de guria que se manda flores no trabalho prá enciumar o namorado.

30 de mai. de 2005

No caminho de casa para o trabalho tive várias idéias de post, mas já perdi alguns no tumulto de início do dia.
Dirigir é sempre uma terapia, vou dizer. É o tempo que o cara tem prá pensar na vida e ouvir uma música boa.
Acredito que quase 78,5% das idéias de texto são desenvolvidas neste momento zen de direção.
Enfim...
Hoje vim escutando o novo cd do Weezer (que por sinal é muito bom, que banda! nossa! muito foda - jura que sou o Wilco! heuhs) e lembrei de um sonho que eu costumava ter quando era pequena.
No sonho, eu tinha sempre uns quatro anos e andava à noite na parte de trás dum carro, assim, no banco de trás olhando pelo vidro de trás, sabem? Tipo aquelas crianças que ficam abanando pros outros motoristas através do vidro traseiro?!
Tá dai eu ficava lá meio com cara de assustada, e a peculiaridade do sonho era que o carro andava, mas não tinha ninguém dirigindo.
O carro andava so-zin-ho!!
Sinistrão.
Esse sonho era freqüente, assim como aquele que eu caía da cama e seguia caindo, caindo, caindo meio que num buraco sem fundo, onde o ambiente era todo preto.
Mas além de sonhos bizarros, o mais estranho é quando eu acordo meio que berrando alguma frase. Imagina se, sem querer, a gente sonha e acorda berrando um sentimento reprimido e tal? Se tá dormindo com alguém deve ser estranhão néam.

E sei lá, já disse que raramente gosto dos meus posts e sempre acho que todo mundo que lê, odeia.

Esse era prá ser um pouco mais deprê, mas meu planejamento não foi concretizado.

Coco hein. Melhor eu ir trabalhar.

27 de mai. de 2005

Salve-nos o todo poderoso

Primeiramente gostaria de expressar minha angústia neste momento.
Da noite passada prá cá, eu dormi cerca de três horas e meia. Ou seja, tô trabalhando com muito sono.
Dai eu não consigo prender minha atenção em quase nada. E quando eu vou falar, as palavras nunca saem na sequência planejada.
Já paguei muita gafe hoje, e são só 10:40 da manhã.
Das ligações que atendi aqui no trabalho, uma eu desliguei mandando beijo para a pessoa e na outra eu falei "de nada" antes mesmo da pessoa dizer "obrigada".
Tá loco neguinho, tá loco!

E, na falta de forças prá pensar num post melhor, vou copiar descaradamente os Insanus e a Mirella (sem essa de linkar tudo) e responder o questionário que tá rolando ae:

HÁ 10 ANOS
1. Tinha 1 metro e 58,5 cm de altura.
2. Escutava à rádio Eldorado.

HÁ 5 ANOS
1. Tinha 1 metro e 58,5 cm de altura.
2. Não fiz festa frufru de quinze anos e optei por viajar pros EUA.

HÁ 2 ANOS
1. Tinha 1 metro e 58,5 cm de altura.
2. Me apaixonei.

HÁ 1 ANO
1. Tinha 1 metro e 58,5 cm de altura.
2. Trabalhei no exterior.
2. Erroneamente voltei pro Brasil na tentativa de me tornar alguém.

ONTEM
1. Assisti Kill Bill 2
2. Bebi e não passei mal.
3. Joguei futebol.
4. Anfitriei loucos na minha casa.
5. Continuei com a mesma altura.

HOJE
1. Dormi três horas.
2. Tive que vir trabalhar.
3. Meus olhos ardem de sono
4. Ainda não tomei banho.

AMANHÃ EU VOU
1.Acordar de ressaca

CINCO COISAS SEM AS QUAIS NÃO POSSO VIVER
1. cultura
2. galhofa
3. encómios *
4. abraços
5. silêncio

CINCO COISAS QUE EU COMPRARIA COM $1,000
1. Renda num fundo de investimento.

CINCO MAUS HÁBITOS
1. Morder a parte interna da bochecha
2. Não vou dizer roer a unha porque é muito clichê.
3. Eu sempre quero dormir além do que o despertador me deixa.
4. Às vezes arranco o carro em segunda
5. Na maioria das situações não sei me expressar direito

CINCO PROGRAMAS DE TV
1. Gilmore Girls
2. Rá-tim-bum
3. Castelo Rátimbum
4. Glub Glub
5. Chaves

TRÊS COISAS QUE ME ASSUSTAM
1. Reumatismo
2. O flanelinha da rua onde estaciono o carro
3. A loucura da minha mãe.

TRÊS COISAS QUE ESTOU VESTINDO NESTE MOMENTO
1. Três camadas de blusa porque tô é morrendo de frio.

QUATRO DAS MINHAS BANDAS FAVORITAS
1. Los Hermanos
2. Dashboard Confessional
3. Coldplay
4. Locas da Porra Azul

TRÊS COISAS QUE EU REALMENTE QUERO AGORA
1. Dormir
2. com dois edredons
3. e um pijama de flanela.

TRÊS LUGARES ONDE QUERO IR DE FÉRIAS
1. Ir DE férias? Tá certo isso?!
2. É tudo muito relativo né?
3. acho que todo mundo sabe, tenho deixado bem explícito meus planos de viagem.

* para mais palavras difíceis, clique aqui.

24 de mai. de 2005

Tempos Modernos

Agora neguinho começa a namorar, sai correndo pro orkut trocar o single por committed.

É, porque eu ainda uso o meu em inglês. Não me prestei a fazer a bizarra troca.

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Fui acusada de pirataria. E encerraram minha conta no terra.
Perdi meu e-mail de anos, o babi.m@terra.com.br.
Foi assim: blum! E cancelaram tudo!
Pedi o favor, implorei, xinguei, argumentei, e nada.
Nadinha, neca de pitibiriba. Não me devolveram.
Então eu criei outra assinatura. E meu novo e-mail ficou babim@terra.com.br

Mandalhe e-mail pra Babi! Durante um mês minha caixa suporta 1Gb.

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Além de Interpol e Franz Ferdinand, parece que confirmaram também o Homem Piano pros festivais celularísticos.
o.O

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Tirei 8,5 na prova da aranha.
Uma façanha.

23 de mai. de 2005

quando eu falo, ninguém me acredita

"Será creditada juntamente com o pagamento de maio a 1ª parcela do 13º salário para os funcionários admitidos até 31/12/2004 e que não a receberam por ocasião das férias.
Os descontos de INSS e IR sobre esta parcela serão efetuados em dezembro, juntamente com o crédito da 2ª parcela.
Para os estagiários, a 13ª Bolsa-Auxílio será paga em parcela única, em dezembro.
Nos meses de maio e junho, será descontada dos funcionários admitidos até 30/11/04 a Contribuição Assistencial* estabelecida no Acordo Coletivo. Veja no..."


Se pudesse pedir algo, já disse que pediria muito dinheiro.
Nem tenho problemas, na verdade.
Com muita grana, eu alcançava todos meus sonhos.
E te levava pra NY comigo :)

20 de mai. de 2005

Da Juventude

Daí hoje eu fui almoçar mais tarde, e só tinha a Babi no restaurante.
Então eu puxei meu livro do Machado e comecei a leitura.

Não sei se é só comigo, mas eu tô sempre fazendo mais de uma atividade ao mesmo tempo.

Nessa hora, eu tava lendo o conto e também lembrando das aulas do Altair Martins que eu tinha na época do cursinho.
Ele era professor de Literatura, e todas as gurias e viados do Mauá o idolatravam.

Ele é baixinho e narigudo. Mas tem um quê de carisma.
Sua aula era a única que não me fazia piscar.
Tinha só uma vez por semana, às quartas-feiras. Era o meu dia da semana.

Ir à aula do Altair era como ir ao cinema, ou ler um livro mesmo.
Ele te colocava dentro da narrativa. Por mais insuportável que ela fosse, a interpretação daquele professor sempre ficava ótima.

Sobre o romantismo e realismo ele gastou várias aulas. E numa delas eu enviei um bilhetinho – o Mauá tinha esse esquema dos alunos enviarem bilhetes com perguntas pros professores, e eles liam lá na frente- perguntando como que o Machado de Assis tinha morrido.
Ele não sabia responder.

Uma semana depois eu cheguei com a resposta impressa no papel. Mandei outro bilhete respondendo que o Machado tinha morrido com câncer na língua – ou algo do tipo, não me lembro agora. E ele ficou bem contente com a minha resposta.
Também, eu mandei praticamente uma carta contando o fato.

A moral da história é que hoje em dia eu nem lembro mais como o tal do Machado morreu, mas sim do feito que eu realizei.
Enquanto ele lia o meu texto, lembro que ficava cada vez mais vermelha...

Então. Depois que entrei na facul li um livro dele.
Ele escreve de um jeito estranho, não sei definir.
Às vezes é difícil de entender até.
E ele fala russo também.

E deve ter a minha altura.
Se bobear até menos.
Mas eu gosto. E bastante.

Sempre digo que tenho saudades do cursinho. Talvez seja mesmo por causa das aulas dele.

18 de mai. de 2005

Véia Coróca

Não sei lidar com a convivência.
Digo, aquela convivência de ver a mesma pessoa, nos mesmos dias e nos mesmos horários.
Essa constância, se a criatura não for assim de toooodo legal, começa a me irritar de tal forma que eu:
Pego nojo. E fecho a cara. E fico extremamente estúpida.

Depois de um tempo costuma passar; se não me pegarem no mau humor matinal, é óbvio.

E pior ainda é quando eu não estou nem um pouco prá conversa – o que geralmente acontece pela manhã- e o colega de trabalho do lado simplesmente NÃOCALAABOCA!
(&*¨*98%¨$@@$!""!).

Eu tenho pavor que façam isso comigo, mas eu aderi à tática aqui no escritório:
Enquanto o trouxão fala, eu fixo meu olhar atento no computador e faço que não escuto.
Às vezes respondo com um "hum" ou com um "aham".

Os momentos mais tristes se formam quando o colega começa a falar sozinho.
Ahhhhh, daí sim é patético.
Do tipo: lê um e-mail que recebeu e exclama em voz alta algum sentimento de alegria.

Prá quê, meu deus, pra quê extravasar o pensamento?

Podem me chamar de chata, ranzinza, ou coisa pior. Mas minha lista aumenta:
Não posso com pessoas burras, fedidas, folgadas, que se fazem de loca e que falam demais.

E não precisam se preocupar que geralmente depois do almoço isso tudo passa.

17 de mai. de 2005

só me fodo (pela quinquagésima terceira e meia vez)

Já não bastando todas as coisas ruins que têm acontecido comigo nestes últimos tempos,
além de ter ido muito mal numa prova tosca por falta de estudo,
uma aranha gigante consegue cair em cima de mim bem no meio da prova*.

Tááá, eu sei, tô pagando meus pecados. Pronto. Deu.
Ainda me sobra o direito de reclamar? :/

"If it can be broke then it can be fixed,
if it can be fused then it can be split
It's all under control

If it can be lost then it can be won,
if it can be touched then it can be turned
All you need is time

We promised the world we'd tame it, what were we hoping for?"

*Ainda bem que não sou daquele tipo xiliquenta, que sai gritando até quando vê abelha.

15 de mai. de 2005

Bad, bad Babi. No donut for you.

13 de mai. de 2005

Ca-ca-ca

É que assim:

desde ontem a tarde não tem água aqui no banco.
Parece que estourou um cano na Carlos Gomes, ou algo do tipo.
Eu só percebi hoje, na verdade.
E um dos gerentes veio pedindo que eu fizesse alguma coisa urgente, porque não dava para esperar. Como se eu fosse, além de técnica em informática, encanadora também.
Tá, ninguém toma banho aqui ou bebe água da torneira.
Mas e as válvulas da descarga, como ficam?
Olha, até agora, 11:57, o banheiro feminino não está muito nojento.
E acredito que até o final do dia não esteja insuportável.
Nós somos limpinhas, cheirosas e tudo mais.
Mas eu que não quero pensar no banheiro masculino depois que esse bando de mané voltar do almoço.
Se eles passarem por aqui carregando o jornal ainda, vai bater o pavor.

Nada a ver essa história de trabalhar nas sextas-feiras.

12 de mai. de 2005

Bairrismo

Depois de treze anos, sou uma gaúcha de verdade.
Assinamos a Zero Hora.

11 de mai. de 2005

Tá, o fluxo do blog anda baixo.

Mas é que eu não posso com a fonte Times New Roman.

10 de mai. de 2005

A Devassar

E você, já abrigou piolhos?

9 de mai. de 2005

Itinerante

Não sabe, da missa, a metade.

Se pudesse,
comprava toda a inteligência possível,
e criava uma máquina
daquelas que volta o tempo.

5 de mai. de 2005

Epopeia Esportiva

Quando eu tinha mais ou menos sete anos, ia pro colégio no turno da tarde, e passava as manhãs fazendo diversas atividades na ACM.
Eu adorava aquele lugar. Tinha ballet, jazz, futebol, handball, natação, vôlei... um montidicoisa.
Foi num acampamento da ACM na serra, em pleno inverno, que eu fiz xixi na cama, cantava Sonho de Verão das Paquitas e fui eleita a guria número um.
Tudo isso só prá chegar no ponto em que eu aprendi a jogar xadrez. E a virar estrelinha, também.
Deixando a parte da estrelinha de lado - até porque nunca mais me atrevi a tal estripulia - depois que larguei a associação, esqueci as regras do jogo.
E, um tempo depois, comecei a achar que só as pessoas bem inteligentes sabiam jogar e as ainda mais inteligentes se davam bem.
Acabei ficando com o dominó.
Foi, então, num verão na colônia de férias de Tramandaí, que eu ganhei um torneio de dominó.
Até hoje tenho a medalha. Ela fica num saco plástico no final de uma das gavetas do meu quarto, junto com as outras acumuladas de gincanas dorenses e campeonatos de vôlei.

Que tempinhos bons, aqueles.
Deus é Pai.

Mas confesso que todo ano eu ainda esqueço como se joga canastra.

4 de mai. de 2005

miscelaneous

Trabalhar em grandes organizações, assim como tudo na vida, tem sempre seus prós e contras.
Hoje meu chefe foi promovido e, até o final do ano, estará sendo transferido para São Paulo.
O dito aqui do banco já é: "a única constante no BankBoston são as mudanças."
Não, isso até que não me assusta.
Meu único medo é que a pessoa que assuma o lugar do "Zé", seja alguém pior que ele.
Essa história de subordinação já vem me irritando.
Bem que podiam me promover né? Certo que eu dava conta desse bando de mané que tem por aqui.

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Depois de Fresno sucesso total nas rádios, hoje de manhã presenciei Wonkavision tocando na Pop Rock.
O que será de nós agora? Viveremos a tempo de dançar e cantar com Stroglos através de freqüências legais? Talvez Supernova? Ou quem sabe Hollywood?

Olhaí. Alguém quer montar uma banda?!

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E sabe, existem algumas personalidades que são tão fofas, mas tão fofas, que sempre que eu, por acaso, penso nelas, me dá uma vontade de chegar e dar um abraço daqueles beeeem apertados. Não sei, me passam uma ternura assim meio inexplicável.
L. F. Verissimo, Mario Quintana e Rodrigo Amarante são os piores.
Se eu enxergasse na rua, juro que agarrava.
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Cada dia mais crítica, agora não tenho paciência com pessoas:
burras, fedidas e que se fazem de LOKAS.

E por favor não me convidem para fazer alguma coisa esse fim de semana.

2 de mai. de 2005

Oco

Hoje eu não tenho nada, nadinha em mente para escrever.
E quando acontece O vazio, o que se faz?
Se fala ainda mais bobagem!
Mas nem bobagem eu tenho prá falar hoje.
Não tenho nada.
Tô zerada, nula, insossa.
Nem letra de música eu tenho para postar.
Nem trecho de livro, nem ditos famosos.
Hoje sou apenas mais uma daquelas garotas sem graça.
Que só fala o inútil, e nunca sabe a coisa certa a dizer na hora "agá".
Meu desejo da semana é que cada dia dela tivesse trinta horas.
Acho que seria o suficiente.
Não gosto de fazer nada pela metade. Apesar de sempre acabar fazendo.
Esse tal de comprometimento sempre me passa a perna.