Life just like it is

Não sei se conto da minha pane seca de hoje, da máquina de fax aqui do banco ou da meia furada.
Mas ah...
Certo que andavam a pensar que o carro novo tava demorando prá dar problema.
Que nada!! O bixinho não esperou nem duas semanas completas.
Mas foi tudo culpa minha, admito.
Eu sempre ando no limite do limite de combustível. No carro antigo, a bombinha que assinala o fim da gasol começava a piscar lá pelos 470km percorridos. Nos 520káême, começava a piscar, mas sem um tracinho embaixo. Daí sim, já era hora de calibrar no fundilho.
No carro novo obviamente eu não tenho essa percepção, mas o treco tava lá piscando desde ontem.
Como no dia anterior eu só fiz o trajeto casa - trabalho - casa, pensei mesmo que rolava de chegar até o escritório. E quase rolou.
Entrei na Lucas de Oliveira e peguei afu a Nilópolis. Ali naquela pracinha bonitinha, ele foi diminuindo a velô, parando aos poucos e eu aceleraaaando. Já sabia o que era néam, mas tava difícil de acreditare.
Deu tempo de encostar e ligar o pisca alertê.
O posto ficava umas quatro quadras dali, e eu tava com meu salto mega potente.
Nem eras caminhar até lá.
Resolvi dar uma de lady e chamei um táxi bem na manha. O cara foi mega fofo, encheu o saquinho do posto prá mim enquanto eu tirava dinheiro.
Um sacão tri grande e tri resistente, coube uns três litros de gasolina. Parecia xixi, na real.
Daí que a corrida de táxi deu seispila, mas eu resolvi dar dezreais como forma de agradecimento pela gentileza do senhor. Se é prá dar de lady, faz bem feito, right?
Cheguei viva aqui em Boston e guardei o saco no porta malas, por segurança.
Vai que alguém fica muito apertado no meio da estrada? Aquilo ali se passa perfeitamente por um urinol.
Sabe, nem me estressei com o acontecimento. Foi divertido.
No almoço eu vou lá meter esse rango japonês, então tá tudo muito bem.
Se não tivesse os carros minha vida ficaria bem desinteressante, com certeza.

E vou avisando que a história do fax também é válida hein. Pensem bem.
Beju pros negrins.