7 de ago. de 2005

tudo certin?

Em toda casa tem um quadro de São Jorge.
Quem é devoto é só fazer uma oração,
que o guerreiro sempre atende dando a sua proteção.

Quinta foi aniversário da tia brabinha - apelido carinhoso da minha mãe, pros desinformados.
Dei de presente um dvd da Maria Bethania.
Mas agora eu tô aqui na sala de TV, onde fica o dvd e o computador, num domingo, às 11:40 da manhã, tentando escrever.
Tá difícil. O dvd tá rolando a toda ali no home theater.

Mas eu sou assim; quando tenho uma idéia de post tenho que desenvolver na hora, se não dentro de horas ele some e não volta nunca mais.
Dessa vez eu quero contar do episódio na casa da Déia em Alphaville quando a gente tinha cerca de quatro, cinco anos.
A casa dela no residencial tava recém em construção, mas já tinha piscina. Então, um grande motivo a gente já tinha prá ir lá todo findi.
Neste dia foi todo mundo, inclusive os priminhos dela.
E tinha esse tal de Ró (acho que era Roger o nome dele), primo um pouco mais velho.
O Ró era aquele tipo de guri que é alto e magricela e que simplesmente não cala a boca nunca, sempre tem uma babaquice prá falar.
Nem vou enrolar muito então até o ápice da história, mas uma coisa chata na casa de Alpha era que tinha muitos marimbondos, sempre, em volta da piscina.
Diversão vai, diversão vem e um marimbondim pousou direitinho na língua do Ró.
Poxa, eu era muito pequena e mal e mal lembro, mas tenho em mente a nítida cena do muleque com a boca bem aberta e a língua prá fora enquanto o vespão tava lá, bem pousado.
Acredito que não queriam simplesmente afastar o bicho a fim de evitar uma revolta dos insetos - sei lá, uma "ferroada" daquilo deve causar problema prá caralho.
Não me lembro como tiraram, nem se o Ró fora realmente picado na língua.
Mas o bordão do "em boca fechada não entra mosca" foi muito bem utilizado, uma vez que o guri era mesmo um tagarela e se fudeu bem mais do que se fosse uma mosca mesmo a protagonista da história.

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